quinta-feira, 31 de março de 2011


as coisas comuns passam por mim todos os dias. eu vejo o sol, eu vejo a lua, eu vejo as nuvens. e eu vejo você. pouco me importa se é realmente normal. pouco me importa se isso é apenas coisa da minha cabeça, de minha imaginação fértil. o que me importa é que você está ali me esperando, noite após noite, onde as horas não têm fim. não sei distinguir você de outros. não sei se já passei por você na rua. mas eu sei que ali, no nosso lugar particular, você é apenas meu, para que eu ouça sua voz soar pelos dias intermináveis.  
não faço ideia se já troquei alguma palavra concreta com você. não posso dizer que houve um encontro real. mas eu sei que sempre soubemos de nós mesmos. porque, lá no fundo, me lembro que você sempre esperou por mim.  

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